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A CHINA ULTRAPASSA OS ESTADOS UNIDOS TORNANDO-SE O PRINCIPAL PARCEIRO COMERCIAL DO BRASIL

Gigante asiático foi o destina de mais de um terço das exportações brasileiras em 2021

A China é o principal parceiro comercial do Brasil. E tem ajudado o país a ter resultado positivo na balança em 2021: 32% dos US$ 280 bilhões exportados no ano tiveram o país asiático como destino.

O volume destinado à região é praticamente o triplo do embarcado para os Estados Unidos. Os 2 países travam uma disputa comercial em diversos territórios.

Eis os saldos dos maiores parceiros comerciais no ano:

* China, Hong Kong e Macau : US$ 41,4 bilhões;

* Estados Unidos : -US$ 8,3 bilhões;

* Argentina : -US$ 70 milhões;

* União Europeia : -US$ 1,7 bilhão. No ano, a balança comercial brasileira...

No ano, a balança comercial brasileira teve superavit de US$61.bilhões. è o maior volume da série histórica iniciada em 1989.

As trocas comerciais com a China responderam por 67,9% do superavit acumulado.  Soja, minério de ferro e petróleo estão entre os produtos mais consumidos pelo país. 

Segundo os dados da balança comercial de 2021, 32% dos US$280,4 BI  Exportados tiveram como destino a China, segundo a balança comercial do Brasil de Janeiro a dezembro 2021, em US$ bilhões.  

É possível afirmar que as relações Brasil-China são extremamente sólidas e têm um futuro promissor pela frente.

A estabilidade e a solidez das estruturas são avaliadas quando submetidas a algum teste de estresse. Na área da engenharia é comum a aplicação desse tipo de teste em componentes críticos de estruturas e equipamentos que, se falharem, podem provocar prejuízos e até mesmo grandes tragédias. Vez ou outra ouvimos falar que as autoridades monetárias estão realizando um teste de estresse no sistema bancário para verificar a resiliência dos bancos em possíveis situações de crise. Até na área da saúde também é comum falar-se em testes de estresse.

Nas relações internacionais, entretanto, não é possível realizar testes de estresse para saber se determinada organização multilateral ou se as relações entre dois ou mais países resistem a situações de crise.  Ou melhor, os testes se realizam na prática. Assim, por exemplo, a ONU em seus já quase 80 anos de existência tem se mostrado uma estrutura de governança internacional bastante sólida e estável, tendo garantido até agora a “Longa Paz”, ao conseguir evitar guerras entre as grandes potências nas últimas sete décadas. Já não foi o caso de sua predecessora, a Liga das Nações. O mesmo se poderia dizer da OMC, do FMI, do Mercosul e daí por diante. Todas essas organizações em situações de crise, pelo menos até agora, não só têm sobrevivido, como contribuído para contornar as crises. E as relações Brasil-China e suas estruturas de governança, como têm se saído?

As relações entre Brasil e China foram submetidas, nos últimos quatro anos, a um rigoroso teste de estresse do qual se saíram muito bem. Os ataques feitos à China por autoridades chave no governo tinham potencial para descarrilhar as relações bilaterais. Entretanto, apesar dos solavancos a que essas relações estiveram submetidas, notadamente nos dois primeiros anos de governo Bolsonaro, com certeza é possível afirmar que as relações Brasil-China são extremamente sólidas e têm um futuro promissor pela frente. E isso se deve basicamente a três fatores.

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Em primeiro lugar, ao profissionalismo do Ministério das Relações Exteriores e outras áreas do governo encarregadas de tratar das relações bilaterais. Como marinheiros experimentados, nossos diplomatas perceberam que diante da tormenta, o melhor a fazer era levar o navio para águas mais calmas e não o lançar no olho do furacão.

Destaque-se o papel da Comissão Sino-brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban) que, no último mês de maio, realizou sua VI Sessão Plenária, com a participação do vice-presidente Hamilton Mourão e do vice-presidente da China, Wang Qishan.  Criada em 2004, a Cosban é o principal mecanismo bilateral entre Brasil e China e sempre liderada pelos vice-presidentes de parte a parte. No encontro realizado em maio foram lançados um Plano Estratégico com diretrizes para balizar as relações bilaterais entre 2022 e 2031; e um Plano Executivo, com as medidas voltadas até 2026 em áreas como política, economia e ciência e tecnologia. As duas partes manifestaram a disposição de aprofundar e ampliar a pauta comercial entre os dois países no longo prazo.

Não menos importante tem sido o Ministério da Agricultura, dado o seu papel na ampliação e aprofundamento da pauta de exportações do Brasil para a China. No final de julho, segundo informações da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, foi anunciado que o Brasil poderá exportar farelo de soja para a China. O aval foi obtido durante uma reunião bilateral de subcomissão da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban). Conforme informou o jornal o Estado de S. Paulo, em 27/07, além do farelo de soja, a China autorizou também a importação de amendoim sem casca, polpa cítrica, proteína concentrada de soja e soro fetal bovino do Brasil. Destaque-se que a possibilidade de exportar o farelo de soja para a China era uma demanda antiga da cadeia de soja, em razão do maior valor agregado do produto em relação à soja em grão. Até então, a China importava soja em grão e não permitia a entrada de farelo de soja brasileiro.

Em segundo lugar, é preciso destacar a visão estratégica da China em relação ao Brasil. A parte chinesa sempre deixou claro que a relações da China com o Brasil, para além de relações entre governos, são relações entre países e que todo os esforços de construção das relações bilaterais entre os dois países que começou com o reatamento das relações diplomáticas, em 1974, são o referencial maior que deve balizar a condução de curto-prazo das relações bilaterais. Também contribuem para isso os cinco princípios da política externa chinesa ancorados na ideia de não-interferência em negócios internos de outros países e no respeito mútuo.

 

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